Começou parecendo que seria um inicio muito tranqüilo para a seleção. Logo aos 5 minutos do primeiro tempo Kaka recebeu na área, chapelou o zagueiro, se livrou de outro com um toquinho e bateu pro fundo do gol.

Mas pouco tempo depois o Egito subiu pelo lado esquerdo da defesa brasileira, o lado que era pra Kleber cuidar e ele não tem cuidado, e depois de um cruzamento preciso o Atacante Zidan fazer de cabeça o gol de empate.

O jogo era bom de se ver, movimento, sem tanta preocupação em se defender, com disposição pra atacar, tanto que aos 12 minutos, Elano bateu falta e Luis Fabiano fez o terceiro gol da partida, o que dava uma média de um gol a cada quatro minutos.

Aos 37, Elano bateu bem o escanteio e Juan de cabeça fez o terceiro do Brasil, gol que dava tranqüilidade e esperança de goleada.

O Segundo tempo começou e a torcida esperava que goleassemos como fez a Espanha frente a Nova Zelândia, mas não foi bem o que aconteceu.

Para contar essa parte vou usar um trecho retirado do blog do Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/)

“E assim, nesse ritmo agradável, começou o segundo tempo, com o time de Dunga às vezes lembrando o de Parreira, tocando bola.
Em dois minutos, no entanto, o time de Dunga pareceu o de Cuca, e tomou dois gols, aos 8 e aos 9, pelo meio da zaga brasileira, belos chutes de Shawky e, de novo, Zidan.
O Egito era a Espanha...”
O jogo caiu um pouco em qualidade, e por incrível que pareça, o Egito era mais perigoso. Zidan jogava bem e atormentava a zaga brasileira, que só de ouvir este nome tem calafrios.

Robinho, que mal pegou na bola, saiu para dar lugar a Alexandre Pato.

Elano saiu para dar Lugar a Ramirez e Kleber saiu para dar lugar a André Santos.

Quando tudo parecia se encaminhar para um empate desastroso, após cruzamento, Lucio pegou de primeira no alto, o zagueirão Egípcio tirou em cima da linha, mas com a mão. Pênalti e cartão vermelho.

Kaká bateu com precisão e deu a vitória ao time de Dunga.

Um por um

Julio César. Não foi mal, mas não foi o goleiro milagroso que estamos acostumados.

Lucio. Não foi seguro na zaga, mas deu o chute que resultou no gol salvador.

Juan. Não foi seguro na zaga, mas fez um dos gols da vitória.

Daniel Alves. Rápido e ligado no jogo, bem nos avanços, mas deixou um pouco a desejar na cobertura.

Kleber. Mal, não avançava com qualidade, não marcava com qualidade, não passava com qualidade. É um bom jogador, mas não a ponto de ser o titular da seleção brasileira.

Gilberto Silva. Mal, mais uma vez, sumido no jogo, só nos dávamos conta de que ele estava jogando quando pegava na bola e errava o passe.

Felipe Melo. Não esteve bem como nos outros jogos. Manteve a postura de jogador aguerrido, mas sem a qualidade na marcação necessária. O jogador da Fiorentina tem grandes qualidades: raçudo , rouba a bola e sai com qualidade. Palmas pro Dunga que o “descobriu”.

Elano. Esteve bem nas assistências, deu dois passes pra gols, e bateu os escanteios sempre com perigo. Mas esteve mal na marcação. É só nos darmos conta de que a seleção jogou com dois zagueiros e três volantes, e ainda assim, sofreu três gols do Egito, que vai mal na eliminatória africanas.

Kaká. Fez dois gols, o primeiro um belo gol. Apesar disso, esteve longe de ser o Kaká que conhecemos, não fez uma grande partida.

Luis Fabiano. Mais uma vez, quando precisou, esteve lá pra fazer seu dever como atanque, marcar o gol, ponto.

Robinho. Mal, pouco criativo, errando passes, pouco ousado.

Dos três que entraram, apenas Ramirez entrou bem, buscou jogo, pedia bola, avançava.

Pato. Entrou mal, pegou duas vezes na bola e não fez nada, segurou-a até perde-la.

André Santos não jogou tempo suficiente para ser avaliado.

Dunga. Fez boas alterações, tirou os jogadores que estavam mal e colocou jogadores que poderiam mudar a história do jogo. Sigo sem gostar da escalação, quanto ao meio. Não é possível que não tenhamos jogadores melhores que Elano e Gilberto Silva para compor o meio.