Como diz o clichê, “Clássico é sempre clássico”. Eles mexem muito com os times em questão e correspondem a muito mais do que uma simples disputa por 3 pontos: Aguçam as rivalidades, cobram ainda mais força e vontade dos jogadores, mudam o clima das equipes... Foi justamente isso que aconteceu no clássico paulista do último final de semana.
Após vencer o São Paulo na partida do domingo (Vila Belmiro), o Santos recuperou os ânimos e demonstrou ter forças para brigar pelo título no estadual. Mostrando ter assimilado as ordens do novo “professor”, o técnico Vagner Mancini, que assumiu o comando da equipe há 14 dias, o time da baixada apresentou muita atitude em campo e jogou com coerência nos dois tempos da partida.
Com a atuação convincente, o peixe não apenas retomou o moral, como também animou a torcida. A vitória no clássico possibilitou também o retorno do alvinegro ao grupo dos quatro melhores times da competição, passo importante rumo ao atual objetivo da equipe: se classificar para a semifinal do campeonato.
Vale destacar que a vitória no clássico também possibilitou ao Santos a quebra de alguns jejuns: Foram sete partidas sem conseguir vencer o tricolor e quase um ano sem vitórias num clássico paulista. O último êxito do peixe sobre um de seus principais rivais tinha ocorrido em 26 de março de 2008, quando derrotou o Corinthians por 2X1 na Vila Belmiro, também pelo Paulistão.
Já no São Paulo, a derrota no clássico parece não ter causado muitas mudanças. Definindo o jogo de domingo como uma partida de muita disputa e marcação, o técnico Muricy Ramalho afirmou que sua equipe perdeu por detalhe. De acordo com os tricolores, a derrota para o alvinegro praiano não irá influenciar em nada o desempenho da equipe na partida da próxima quinta-feira pela Taça Libertadores, quando o São Paulo enfrentará o América de Cali, na Colômbia.
Após o clássico, o Santos chegou aos 20 pontos conquistados e retornou à 4ª posição na tabela. O São Paulo, com 23 pontos, manteve-se na 3ª colocação, mas perdeu a invencibilidade em jogos fora de casa no Paulistão 2009.
Por Daniele Valois
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