foto: Thiago Bernardes/UOL
Do Blog do Juca
Era natural que o Santos tomasse a iniciativa do jogo. Afinal, era quem precisava fazer três gols.
Só que o Corinthians tratava de tentar esfriar o jogo, prender e tocar a bola, o que conseguiu bem por uns 10 minutos.
Mas, daí por diante, só deu Santos.
E como!
Madson infernizava por um lado, Triguinho ameaçava pelo outro, a bola passava na cara do gol corintiano sem a menor cerimônia e os escanteios se sucediam para o Santos, sem que o Corinthians ameaçasse.
E os praianos ganhavam todas as divididas.
Até que Felipe fez pênalti em Kléber Pereira e o artilheiro desencantou, ao fazer 1 a 0 aos 27.
O Santos jogava o suficiente para poder querer mais.
E por pouco, Paulo Henrique, dois minutos depois, não fez o segundo gol.
Mas André Santos, para felicidade geral do corintianos, aos 33, recebeu excelente passe de Dentinho e fuzilou entre a trave e Fábio Costa: 1 a 1.
Era o gol que o Corinthians precisava para equilibrar as coisas e jogar um pouco de água na fervura santista.
E, de fato, os minutos finais do primeiro tempo foram muito mais tranquilos que até o empate, embora a partida continuasse bem disputada.
O segundo tempo começou no diapasão que o Corinthians queria. Só dava Corinthians.
Aos 10 minutos, Jorge Henrique, de cabeça, quase virou.
E, aos 12, por preciosismo, Ronaldo não marcou, ao tentar encobrir o goleiro, quando bastaria tocar de lado.
Neymar, que pouco apareceu, ao contrário de Paulo Henrique, saiu para entrar Maikon Leite.
E o Santos começou a bater, o que não precisava, diante de pouco mais de 36 mil torcedores, que entoavam um olé de lei.
Molina substituiu Luizinho, Robson foi para o lugar de Paulo Henrique e Fabinho, no Corinthians, ocupou o lugar de Douglas.
O Corinthians não corria maiores riscos, embora Dentinho apanhasse coisa que sirva de Domingos.
Tanto que teve de sair, para entrar Morais.
Domingos pegou Ronaldo, logo depois de o Santos ter desperdiçado uma boa oportunidade, e foi expulso de campo.
André Santos deu lugar para Wellington Saci.
O Corinthians garantia seu 26o. título estadual, mais um Paulistinha entre tantos títulos estaduais importantes, como os dos Centenários da Independência, em 1922, e do IV Centenário de São Paulo, em 1954, ou o da Libertação, em 1977, ou os da Democracia Corinthiana, em 1982/83.
Pela quinta vez, invicto, o que o deixa à frente do Palmeiras, que ganhou quatro títulos sem perder nem sequer um jogo.
O Corinthians, depois da humilhação, volta a ocupar seu lugar, deixando para trás, além do Santos, Palmeiras e São Paulo, a quem derrotou duas vezes.
7 de maio de 2009 às 11:27
O santos se deu mal
7 de maio de 2009 às 21:28
É, Ronaldo é dóse.
E o Santos é um bom time, mas não mais que isso
Postar um comentário